Mais um dia se passa e o que se aprende? Se aprende que essas poucas 24 horas passam rapidamente e assim menos um dia de sua vida.
Vida monotona ou agitada, tanto faz, não me importa a sua vida, a minha é parada mesmo e dane se. Ela vai passando e continua do mesmo jeito, com você só reclamando e querendo que caia tudo do céu. O caralho de gente que não decide nada e ainda diz que nada está bom.
Dia improdutivo, me agarro ao sono e ao tédio. O que me resta? Todos desaparecem num passe de mágicas, não ligo, não estou afim de conversa, sem assunto pra colocar em pauta, não quero abrir discursão no momento. Vários problemas atormentam minha cabeça mas um deles domina toda minha mente: a preocupação de não conseguir me preocupar mais. Como pode isso? De onde sai essas coisas? Totalmente fora do comum mas também nunca mencionei normalidade em nenhum momento.
Não se deixa levar pela aparencia, num simples dia pacato pode haver um enorme inimigo pronto pra te apunhalar pelas costas ou degolar sua garganta, num ponto a jorrar e jorrar litros de sangue. Cristo! O que é isso? Acorde por favor. Cai a chuva e se mistura com você, fuzão de ambos. Estou pronto, nada mais pode me deter. Detenho poder sobre as águas então esqueça se algum dia pensou em ver o chão manchado com meu sangue.
Eu posso suportar muitas coisas, só não consigo a idéia de achar aquela que se diz "superior" uma pessoa que eu possa conviver. Mas que merda, só pelo fato dela conter um pouco de poder acha que pode ser a gigante. Acordar em uma banheira cheia de parafina de vela e o russo ao meu lado me dá um gole da pura Vodka, me dizendo que é para tratamento de minhas feridas, recuperação super rápida, algumas horas atrás eu estava baleado. Precisão perfeita, ângulo impossivel, curva delicadamente calculada. Marcs Sappi, você ganhou meu respeito e minha vingança!
Imaginção pula a milhões nesse momento, é muita informação a ser processada no mesmo segundo, muita coisa chegando ao mesmo tempo, coisa de louco. Várias histórias e muito tédio.
Seremos os maiores até nos morrermos – Slipknot