É tudo estocado no mesmo lugar, dividindo o mesmo espaço e saindo na mesma hora. Sempre ficam quietos na maioria do tempo mas causam muito, pelo pior na maioria das vezes, quando resolvem se manifestar.
O preto, o luto, a tentativa de passar despercebido com o detalhe irônico de notar todos, o fechamento e o isolamento…, blindagem psíquica, numa fase que chegou a ser praticamente intocada e inalcançável. Mas não. Não foi a ponto, pois o que pode ter salvo foi aquela noite, naquela festa.
Expressão facial de um certo nojo dos demais com direito a generalização. Sim, não importa quem fosse tinha seu conceito previamente formado sem muita opção de mudança nem muitos recursos para poder ser mudado pelo conceituado.
Senhoras e Senhores, lhes é apresentado o sub mundo de um lugar praticamente impossível de se entender. Que é onde os dois residem.
Pelo o que? Chega a tanto ter tudo isso guardado?
Numa caixa onde ficam lá parados por um longo tempo. Agora meu tempo de sossego acabou. Evolução ou declínio não se tem ao certo. Mas é a mesma coisa que mexer em ferida recém cicatrizada. Alguém? Quem? Ninguém ainda! Alguns tentaram, ajudaram a um certo ponto mas por curto tempo. Só que volta, muito mais forte.
Pode ser alguém ou ninguém, é só querer e conseguir acompanhar e ter a compreensão de que, quando o amor todo sair, a raiva aproveita e vai junto. E é nesses picos da onde surge sua tão falada bipolaridade, o que são raros, mas que conseguem causar estrago.
Não tão submisso assim, não mais nada do que já não tivesse escrito por aqui, mas cresce e muda a fonte. Talvez agora não de seu familiar antecessor mas talvez de outra. Tem sim. Tem sim o sentimento do anterior, não se sabe o porque mas é chocante, e agravante e parece cada dia pior e distante de um solução ou algo que o faça diminuir. Resta poucas lembranças e totalmente não apropriadas. A contradição da família e sendo que todos se voltam por meses. O que foi feito? Absolutamente nada. E é acrescido de decadência emocional, cair seria a palavra certa. Caiu. O choro da meia noite, angustia o que fazer?
"Só que não posso, ninguém pode me ouvir. Ou pode sim, eu tenho alguém superior a mim, que pode me explicar, mas ele não aparece, talvez não exista. Não quero ser racional nesse momento se não, minha raiva aumenta ainda mais. Mas ainda não entendo, o porque de partir e me deixar aqui, o que fiz? Talvez não agradar." Sem me falar nada partiu e assim fica o oco espiritual, que nunca foi encontrado, alma vendida, dada ou nunca implantada em seu ser? Não seria pra tanto mas é pensante. A vez que olhou por sua janela e viu o cabo branco ligado a sua TV e pensou "Vou descer" O chão me aguarda, ele não deixará nada me acontecer. Hiperativo conseguiu a lamina e assim esse pedaço cortante querendo sentir seu pescoço, sua mão a conduzia mas um som alto e estridente impediu de ver as 7 camadas de sua pele e chegar ao seu interior. O que eu talvez estivesse fazendo era realmente tentar colocar tudo pra fora, afinal eu tinha tudo em minha garganta e não sabia por onde deixa elas saírem. O sub mundo agora que persiste do medo e de não tentativas, sem caminhas e sozinho no mundo ou no seu mundo, sem olhar pra fora, smeu globo somente onde consigo viver. O que me mostrar do mundo vejo muito mais. Se importar que ate esquecer de próprio. Afinal, tão cedo não acaba…